Projeto de Lei que põe fim ao Airsoft no Canadá
Atualizado: 22 de fev. de 2021
Canadianos enfrentam agora a nova proposta de projeto de Lei que determina a proibição de utilização, aquisição, venda, exportação ou importação de quaisquer "réplicas de armas de fogo".
Foi tornado público há quatro dias as intenções do Parlamento Canadiano de alterar a atual legislação do País que regulamenta as armas de fogo e semelhantes. A situação tem sido alvo de duras críticas um pouco por todo o mundo visto que se for aceite tende a penalizar não só os jogadores da modalidade como todas as lojas e demais entidades que fazem deste o seu ganha pão.
O projeto de Lei C-21 pretende corrigir Leis já existentes com o objetivo de diminuir a criminalidade do País e dar aos cidadãos uma maior segurança. Assim sendo, se for aprovado passa a ser proibido deter qualquer tipo de arma de fogo ou qualquer outro tipo de réplica com um design semelhante - as reproduções de armas de fogo para práticas recreativas, de acordo com a Lei Portuguesa. Fica ainda proibida a venda, a importação e a exportação de réplicas.
Numa fase em que a pandemia continua bem presente as preocupações tornaram-se agora maiores para todos os que dependem da modalidade. Uma situação destas pode implicar uma reviravolta enorme no mercado do airsoft canadiano uma vez que dele fazem parte milhares de funcionários e bastantes marcas e empresas.
Em resposta foi criada uma petição online (disponível aqui) denominada "STOP BILL C-21" dirigida a Phil McColeman, membro do Parlamento, que conta já com 20 mil das 25 mil assinaturas necessárias. Na petição pode ler-se ainda que existem outras hipóteses que não criminalizem quem faz deste o seu hobbie. É dado o exemplo do Reino Unido em que existe uma licença especial denominada UKARA que permite aos jogadores possuírem as armas de airsoft. Em alternativa os jogadores que não pretendam estar licenciados podem adquirir também eles uma arma de airsoft, no entanto, ficam obrigados às famosas pinturas fluorescentes que impossibilitam a confusão com as armas de fogo. São ainda dados outros exemplos como França, Alemanha, Itália, Espanha e até Portugal.